Biografia

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Meu nome é Mauro Perelmann, nasci no Rio de Janeiro, sou músico, compositor, arranjador, produtor musical, diretor musical e tenho uma significativa experiência na área musical (teatro, cinema, tv e arranjos e direção musical de grupos vocais) do Rio de Janeiro.

Comecei meus estudos musicais na década de 70, nos Seminários de Música Pró-Arte, tendo sido aluno de Leo Soares (violão clássico) e Luis Felipe Oiticica (música popular). Estudei teoria musical com Valéria Peixoto e Música Popular Brasileira com Ricky Ventura. Em 1976, fui viver em Israel e tive a oportunidade de estudar violão clássico com Chaim Assulin, professor da Academia Rubin de Jerusalém. Voltei ao Brasil em 1980 e estudei harmonia funcional e arranjo com Isidoro Kutno e arranjo com os professores Célia Vaz e Ian Guest.

A partir dos anos 80, além de dar aulas particulares de violão, comecei a ter contato com o universo teatral, participando como músico e principalmente como compositor e diretor musical de várias produções, destacando o premiado grupo Navegando e esptáculos como, “A Lenda da Pérola (1983), “... de Como o Dia Virou Noite e a Noite Virou Dia e Noite” (1984), “Plim, o Musical” (1985), “A Constituinte da Nova Floresta” (1986), “O Menino do Egito” (1987), “ A, “ E o Mundo Não se Acabou” (1990), “A Farsa do Advogado Pathelin” (1990), “Equus” (2004), entre outros. O universo teatral me proporcionou indicações para o Prêmio Mambembe e uma premiação pela música e direção musical de “A Terra dos Meninos Pelados” uma adaptação do livro de mesmo nome de Graciliano Ramos, dirigido por Bia Lessa e Tonico Pereira.

Paralelo a esse trabalho, dei aulas de música em escolas, como o Centro Educacional Anísio Teixeira, na CAL (Té 2018) e na Musiarte.

Durante todo esse período, muitos trabalhos de free lancer aconteceram, como a pesquisa musical da novela “Pantanal”, da Rede Manchete de Televisão, em 1990.

Em 1988, fundei o grupo vocal Zinziver, do qual fui diretor musical, arranjador e violonista. O Zinziver era um grupo vocal de atores cantores que, durante seus 8 anos de vida, se apresentou em vários palcos do Rio de Janeiro e de São Paulo, em lugares tradicionais da época, como “Casa de Cultura Laura Alvim”, “Mistura Fina”, “Café Laranjeiras”, em vários Shoppings do Rio de Janeiro, na Fundição Progresso, além de escolas, congressos, na ECO 92, entre outros.

Em 1994, a Biblioteca Nacional lançou o projeto “ Automação do Acervo de Partituras da Divisão de Música da Biblioteca Nacional”, no qual participei como Coordenador de Equipe. Estive a frente da equipe até o ano de 1998.

Como regente de corais, trabalhei com os Corais da Associação de Pais da Escola Eliezer Steimbarg, de 1994 a 1996, com o Coral do CIGAM, em 1995, com o Coral da Organização Feminina Wizo, de 2005 até 2013, e com o Coral da Sociedade Hebraica de Niterói, de 2005 até 2018, além do grupo vocal feminino “Às Terças” como arranjador, diretor musical e violonista. Desde 2018, trabalho com o Coral da Comunidade Judaica Ole Olam e com o Coral independente “Canto na Qinta”. Em 1996, comecei a fazer uma pesquisa sobre música judaica e formei um grupo de música klezmer (música judaica do Leste Europeu), o Zemer. Como arranjador, diretor musical e violonista do Zemer, fiz muitos shows, dentro e fora da comunidade judaica. Em 2006, gravamos nosso CD e em 2009 fomos convidados a participar do Nova Scotia Multicultural Festival, em Halifax. Com o sucesso do Zemer, e por ter vivido em Israel, dominar o hebraico e conhecer a fundo a cultura israelense, comecei a ser solicitado pela comunidade judaica como idealizador e produtor de shows musicais com temáticas e repertórios israelo-judaicos. Fui solicitado também para participar (como músico) de novelas da TV Globo que tinham temáticas judaicas.

Em 2015, fui convidado pela Sinagoga Or Shalom de Vancouver, Canadá, para tocar meus arranjos, com músicos locais. Em 2016, estive novamente em Vancouver, desta vez na Sinagoga Beth Israel, levando o show “Naomi Shemer in Concert”, homenageando a compositora israelense Naomi Shemer, com arranjos meus e com a participação de cantores e músicos locais.

Em cinema e TV, compus música original para os seguintes filmes: "Rio Abaixo"(2006), "Enquanto Faço as Unhas" (2009), "Outro Olhar" (2012), "De Volta"(2013). O documentário "De Volta" foi indicado ao “International Emmy Award” em 2014, na categoria "Melhor Documentário Internacional" em 2014. Em 2017 e 2018, assinei a supervisão musical e o tema de abertura do programa "Amor de Cozinha", em suas duas temporadas, no canal Futura. Em 2019, compus a música original do documentário “Entre a Porta e a Rua”. Participei como orador convidado, juntamente com outros oito compositores, no Rio Content Market 2015, a maior feira relacionada para TV, cinema e vídeo, no Rio de Janeiro em 2015.

Também em 2019, eu me apresentei no Centro Cultural Brasileiro em Tel Aviv, Israel, com o meu show “Mulheres do Brasil”, juntamente três cantoras brasileiras residentes no país. No mesmo ano, fiz a direção musical e me apresentei na noite “Klezmer Samba” do Festival Judio de Cultura Judaica Latino-Americana, em Vancouver, Canadá, liderando uma banda de nove músicos e dois cantores, todos canadenses.

Desde 2000, trabalho como compositor e diretor musical da Coopas (Cooperativa para a Produção de Audiovisuais em Saúde, Saneamento e Meio Ambiente), produtora de programas de televisão para o Projeto “Canal de Saúde”, da Fundação Oswaldo Cruz e para o Canal Futura. Durante meus 20 anos de trabalho na Coopas, compus a música original para vários vídeos corporativos, documentários, curtas metragens e programas de televisão.

Sou filiado também à Musimagem Brasil, associação de compositores para cinema e televisão.

Durante a pandemia, em 2020, tenho concentrado meu trabalho na manutenção dos meus grupos vocais, através da produção de corais virtuais, onde cada participante se grava em casa |( vídeo e áudio) e o material é editado num vídeo, distribuído pelas redes sociais.